Estudar a Vida Inteira - Parte 1

Desde pequena sempre ouvi os adultos dizerem que, em certas profissões, tínhamos que estudar a vida inteira. Estudante desde os 4 anos de idade, quando cheguei ao meu último ano de faculdade essa frase me enlaçou de tal forma que por muito tempo não consegui esquecê-la. Após muito repeti-la em minha mente e muito pensar a respeito, o sentido dado pelos adultos da minha infância se desdobrou e se expandiu, sendo outros sentidos dessa frase criados por e para mim.

Após supervisões, sessões de análise e conversas com amigos pude entender melhor o que essa afirmativa realmente significava para mim. E três sentidos me vieram.

O primeiro, o mais óbvio talvez, foi aquele que ouvi desde o começo e pude apesar compreender de verdade naquele momento do final da graduação. Em certa profissões temos sim que estudar a vida inteira, nos aprimorar constantemente, buscar novos conceitos, rever os antigos e aprender todos os dias. Como psicóloga hoje sei que essa frase aplica-se constantemente a minha profissão. E esse conceito foi o que me impulsionou a buscar uma pós graduação e outros cursos depois. Assim espero que essa percepção, antes dos outros e agora minha também, me leve sempre a buscar coisas novas.

Apresentação!

Boa Tarde!!!

Antes de começar a escrever sobre os assuntos que me interessam, acho que é importante me apresentar para quem for ler essas publicações.
Sou psicóloga formada há 05 anos, mas estive caminhando ao lado dessa profissão por anos anteriores.
Sempre me interessei pelos assuntos, temas, modos de compreender os outros e até mesmo já procurava saber de autores e teorias antes mesmo de ingressar na faculdade.
Gosto muito de cinema e assistir filmes - de todos os tipos - é a minha terapia e uma das minhas formas de aprendizado. Gosto de acompanhar os personagens e suas histórias e sempre imagino se aquela situação poderia acontecer comigo ou com outras pessoas "reais". É desse modo que sempre assisto filmes, buscando a diversão e a curiosidade de saber sobre diferentes pessoas.
Assim também levo meu trabalho na clínica: querendo sempre conhecer o mundo de cada paciente, seguir o caminho ao lado de cada um para conhecer suas verdades, entender suas dificuldades e buscar suas histórias - passadas, presentes e futuras.


Acredito que o trabalho da clínica é feito em conjunto - terapeuta e paciente. Onde cada paciente indica o caminho, a velocidade que quer "passear" e o que quer observar. Cabe ao terapeuta o trabalho de acompanhar e por vezes apontar cenários que o próprio paciente aponta, mas que talvez não veja de verdade. E cabe ao paciente decidir se quer ver ou não o que está em seu caminho.

Sou assim, curiosa em descobrir e empenhada em acompanhar.

Por hoje, esse é um pouco de mim e do que acredito!

Obrigada por me acompanharem aqui.

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Como em todo novo começo, estou aprendendo as melhores formas de caminhar por aqui!

Em Construção!

Até Breve!